VACINA HPV9: ENTENDA POR QUE ELA FAZ TODA DIFERENÇA NA SUA SAÚDE.
- immunelifecg
- há 11 horas
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Você já ouviu falar da vacina HPV9? Nos próximos minutos vamos bater um papo sério, mas leve sobre por que ela é tão importante para a nossa saúde. Vem com a gente entender um pouco sobre o que diz a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o HPV e a importância de nos prevenirmos.
O que é a Vacina HPV 9?
A HPV 9, ou vacina nonavalente, protege contra nove tipos do vírus HPV, os que mais causam câncer (como colo de útero, vulva, ânus, entre outros) e verrugas genitais. É uma vacina inativada, o que significa que não pode causar a doença, mas aciona a resposta imune de forma segura e eficaz, responsável por gerar imunidade duradoura.
Por que essa classe de vírus é tão preocupante?
Muito se fala no HPV como “o vírus do câncer”. Só para você ter ideia, estudos indicam que tipos como 16, 18, 31, 33, 45, 52 e 58 (todos cobertos pela HPV 9), estão associados à maioria dos cânceres de colo do útero e outros tipos anogenitais.
Quem pode tomar essa vacina e quais são os esquemas?
A vacina HPV9 está licenciada para pessoas entre 9 e 45 anos, mas quantidade de doses necessárias depende principalmente da idade em que cada pessoa começa a se vacinar, e também de algumas condições específicas de saúde.
Para meninas e meninos entre 9 e 19 anos: são recomendadas duas doses, com intervalo de seis meses entre elas.
Para pessoas com 20 anos ou mais: o ideal é fazer o esquema completo com três doses, nos intervalos de 0, 2 e 6 meses.
Para pessoas com imunidade comprometida (imunodeprimidos), entre 9 e 45 anos: o esquema também é de três doses, independentemente da idade.
Para quem tem papilomatose respiratória recorrente (uma condição rara causada pelo HPV): são indicadas três doses, em qualquer faixa etária.
Para vítimas de violência sexual: o esquema segue a recomendação de doses conforme a idade e avaliação individual.
📌 Importante lembrar: se a pessoa começou a vacinação com menos de 20 anos e só tomou a segunda dose depois dos 20, ainda assim só precisa de duas doses. O que vale é a idade na primeira aplicação.
Além disso, se você já iniciou sua imunização com a vacina quadrivalente (HPV 4) e agora deseja ampliar sua proteção com a HPV 9, o esquema de doses recomendado vai depender do seu histórico vacinal, o que inclui a sua idade, quantas doses você já recebeu e há quanto tempo foi a última aplicação. Por isso, converse com a nossa equipe para avaliar o melhor plano de vacinação para o seu caso.
SUS vs Privado: o que muda na prática?
Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece apenas a vacina quadrivalente (HPV 4), e mesmo assim, de forma limitada: apenas para meninas e meninos de 9 a 14 anos, em dose única. Ou seja, se você está fora dessa faixa etária ou quer uma proteção mais completa, infelizmente, o SUS não cobre.
Já na Immune Life, a realidade é outra. A vacina disponível é a HPV 9, que protege contra nove tipos do vírus, incluindo os mais associados a cânceres e verrugas genitais. Ela pode ser aplicada em crianças, adolescentes e adultos, de forma segura, com um esquema de duas ou três doses, conforme a idade e histórico de vacinação da pessoa.
Na prática, isso significa que, ao optar pela vacinação em nossa clínica, o paciente tem acesso a uma proteção mais ampla, sem limitações de faixa etária e com orientação personalizada. É a escolha ideal para quem busca se proteger ao máximo contra o HPV.
Mas você deve estar se perguntando sobre o HPV: O Que é, Como se Transmite e Por Que Mesmo Quem Já Teve Deve se Vacinar?
Você provavelmente já ouviu falar do HPV, mas talvez não saiba o quanto ele pode ser silencioso e perigoso. HPV é a sigla para Papilomavírus Humano, uma família de vírus muito comum, com mais de 200 tipos identificados. Ele infecta a pele e as mucosas (como região genital, anal e orofaríngea) e, em muitos casos, não causa sintomas visíveis. Cerca de 80% da população sexualmente ativa terá contato com algum tipo de HPV ao longo da vida, segundo a OMS. Muitas vezes o organismo elimina o vírus naturalmente, mas em alguns casos ele persiste, e aí mora o perigo.
O HPV é um vírus que pode provocar diferentes problemas de saúde, dependendo do tipo. Em algumas pessoas, ele causa verrugas genitais, que aparecem na região íntima e são contagiosas.
Mas o HPV também pode causar doenças mais sérias, como:
Câncer do colo do útero
Câncer de pênis, ânus, vulva e vagina
Câncer na garganta, amígdalas e língua
Inclusive, o HPV já foi registrado como presente em mais de 90% dos casos de câncer do colo do útero, o que mostra a importância de se proteger.
Mas se eu já tive HPV, por que me vacinar?
Essa é uma das perguntas mais comuns e a resposta é simples: porque a vacina protege contra vários tipos de HPV, não apenas um. Se você já teve contato com um ou dois tipos do vírus, a vacina pode protegê-lo contra os outros, inclusive os de alto risco, que podem causar câncer.
Além disso, a vacina não é um tratamento, mas sim uma forma de prevenção contra novas infecções por outras variantes do vírus. Por isso, mesmo que você já tenha testado positivo para HPV ou tratado verrugas genitais, a vacinação continua sendo recomendada.
Assim, a vacina é indicada mesmo para quem já teve HPV, especialmente se for a versão HPV 9 (nonavalente), que oferece cobertura contra nove tipos do vírus, incluindo os mais perigosos.
HPV não é só um vírus "de mulher", nem um tabu que devemos esconder. É uma questão de saúde pública, de prevenção e de cuidado com o futuro.
Se você ainda não se vacinou, ou se já teve contato com o vírus e achava que não precisava mais, procure a nossa equipe para mais informações. Essa é uma decisão que pode evitar doenças graves e salvar vidas.
Se você chegou até aqui, já percebeu que a vacina HPV 9 é mais do que uma dose, é uma estratégia inteligente de cuidado com o futuro. É como montar um escudo mais forte para prevenir não só uma, mas várias formas de câncer causadas por HPV, com segurança e respaldo científico das principais autoridades em imunização.
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Referências:
Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)
Ministério da Saúde
Organização Mundial da Saúde (OMS)
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